05 julho 2012

Resenha » A Casa das Orquídeas

Postado por Renato Nascimento às 05:00

A Casa das Orquídeas
Lucinda Riley – 560 páginas – Editora Novo Conceito



sinopse
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de  Júlia.


Disseram-me, certa vez, que a morte é tão natural quanto o nascimento, parte do ciclo infinito de alegria e dor para os humanos. Virá para nós todos e nossa incapacidade de aceitar nossa própria mortalidade e a daqueles que amamos também faz parte da condição humana. Qualquer que seja a maneira como a morte vem, a perda é inaceitável para quem fica
 (Pág. 212, Capítulo 24, Primeiro e Segundo Parágrafo).

  560 páginas de um romance podem parecer difícil de encarar, mas Lucinda Riley fez um trabalho incrível, e eu espero que a editora traga mais livros dela para o Brasil.
  Júlia e Kit, Olívia e Harry, Elsie e Bill, Lídia... Personagens marcantes e essenciais para a trama me tornaram um personagem não criado que sabia de tudo. Lucinda nos apresenta Wharton Park (quero uma casa dessas) e pouco depois nos mostra o lado belo da Tailândia (tive vontade de viajar pra lá) em meio a reviravoltas e amores, segredos e lealdade.
  A Casa das Orquídeas tem tudo aquilo que um livro perfeito precisa ter: uma trama boa, personagens marcantes e muitas, muitas surpresas. Outro ponto incrível é como a autora mistura um ambiente de paixão com os grandes conflitos da Segunda Guerra Mundial.
  Quando achei que o livro estava no final perfeito, Lucinda vira a vida dos personagens de cabeça pra baixo e faz o impossível acontecer. E no final... Caramba, que final! Se este livro se tornasse um filme, faria questão de ir à estreia. 


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